13 de abr. de 2008

A arte da vida

13 de abr. de 2008

Choveu pela noite, e amanheceu com um céu misto, nuvens abundantes, mas com aspecto de dia bonito.
Acordamos cedo, pois tinhamos que levar Brian numa consulta na cidade. Escovei os dentes, me arrumei, me agasalhei bastante pois estava frio.
Entramos no carro. Meu pai coloca na mesma rádio que não pega, e repete os sons do motor do carro. É uma espécie de trilha sonora da parte do dia em que o mundo dorme, e eu acordo.
Fazemos as curvas da estradinha estreita, com o asfalto ainda temperado da chuva que caíra. Ao longe vemos as torres de transmissão, que por algum motivo pareciam ainda mais bonitas no horizonte. Uma espécie de mistura do céu e a neblina por parte da natureza e de um monumento tecnológico por parte do desenvolvimento.
São nessas horas que eu não me arrependo de viver num lugarzinho à margem do caos, onde o vento é ar e a chuva é água, ao contrário do que acontece hoje, quando respiramos fumaça e nos molhamos com enxofre que cai do céu.
Mas, fora do sentido ecológico, percebo uma coisa:
Como uma simples manhã, em algum lugar perto do fim do mundo, pode ser mais bela que qualquer obra de arte. Nossos olhos transformam o cotidiano em arte. Basta olharmos sempre a vida com olhos de um artista!

Eu não vivi o que foi descrito acima. Mas, querem saber?
Eu consigo viver isso e qualquer coisa que eu quiser, em qualquer lugar. Basta...parar...e pensar!

Pensem! Vivam!
Sejam artistas da vida!

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