25 de mai. de 2007

Festa na Casa da Vidraça

25 de mai. de 2007
Pessoas falando o tempo todo. Todos conversavam, com todos. A anfitriã cumprimentava um a um, recebendo lembranças, presentes, palavras de felicitação. Era sem dúvida um momento feliz e diferente, da vida e cotidiano de todos.
A noite lá fora já escurecera as ruas, agora iluminadas pelas luzes vindas dos postes. Carros transitavam, indo e vindo, num ritmo lento, calmo. Ninguem queria correr, pois bastava a correria dos dias. A noite, na festa, na rua ou em casa, era tudo mais tranquilo.

Os faróis faziam refletir luzes de muitas cores nas janelas. Os vidraços se pintavam das mais diversas cores, efeitos. Coisa de cinema, porém natural.

Lá dentro... a festa continuava.

Vozes de todas maneiras. Das mais calmas e pausadas, que eram abafadas pelas mais estridentes e apressadas. Todos pareciam felizes, apesar dos problemas, dificuldades.

Não podiam desistir pelos problemas. Sabiam disso.

Estavam alí, se divertindo, bebendo, comendo, mas o trabalho, o estudo e a família não lhes saiam da mente. E nem podiam.

Ah, mas alí? Era uma festa, certo?

Festa de gente boa, gente feliz, e gente disposta a conversar muito alí dentro, e sair lá pra fora, com a alma menos pesada, menos incessante por falar.

Sem confusão, bate-boca ou maior exaltação.

Era só uma festa. A festa na casa da vidraça!

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