24 de jan. de 2007

Reflexo Reflexão

24 de jan. de 2007
De nada adianta tentar entender o sentido de cada segundo. De cada sonho que se tem, de cada desejo momentâneo. Não sabemos de nada.
Ninguém sabe a distância do que vivemos para a anti-realidade fantasiosa. Nem tampouco imaginamos o que tudo isso significa.
Só o que temos plena certeza (ou não), é que estamos aqui.
Por mais que dia pós dia nos passamos de diretores fracassados de cinema dramático, tentando filmar e contracenar a comédia de cada vida e de cada cena dela, creio que não passamos de simples protótipos de silhuetas humanas, encrustados na perdida estrada da superficialidade e de sentimentos incompreendidos desentendidos, buscando inutilmente talvez, a cura de nossas mais profundas e pessoais dores, que rasgam nossa alma em cada demonstração de hipocrisia, causada pelos diversos seres que nos rodeiam, desde a hora que o sol nasce, até o último instante de lucidez plena, antes do adormecer na noite do dia.
Já se perguntaram de onde vem a inspiração?
Pergunte a um pássaro o que o faz voar, além das asas, e chegará perto.
Pena não sabermos fazer as perguntas, mesmo com tantas respostas, sempre tão perto de nós.

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