23 de nov. de 2006

Palavras desnorteadas norteando a vida...

23 de nov. de 2006
O relógio desperta. Meus olhos se abrem, então acordo. De pronto ligo o som, que toca as músicas de minha trilha sonora. Passo pela varanda, e lá tenho a primeira impressão de estar vivo, pois respiro, sinto o forte e invisível ar, me dizendo que o dia começara.
Saio sem rumo, atravesso as ruas sem olhar, ruas cheias de carros se cruzando, cheias de vidas se cruzando, correndo contra o tempo, o tempo todo.
Caminho olhando para tudo e todos, e não poucas vezes, me pego olhando para o nada.
Observo gestos, momentos que desenham o cotidiano de cada mundo, mundos diferentes, porém paralelos.
O reflexo do sol me cega, busco a sombria sombra do dia, debaixo de uma velha árvore.
Compro o jornal e leio sobre a vida no ontem, entendo o hoje, planejo o amanhã.
Daquele ponto retorno, cansado, porém renovado.
Pela noite, busco estrelas contornando a lua brilhante, buscando respostas, refazendo fatos e faces do dia que se encerra.
Nada me resta. Leio, escrevo, penso, enfim, durmo. Só me resta dizer, uma boa noite!

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