15 de out. de 2006

Ensaio sobre a solidão

15 de out. de 2006

O estado de solidão é uma das mais fortes e depreciativas sensações possíveis que um ser humano pode sentir. É onde não há apoio, não há palavras, não há um abraço tampouco um ombro para exercer o papel de confidente, nas horas em que mais se necessita.
Porém é na solidão que se dão as maiores inspirações. É o momento em que a sensibilidade está afetada e totalmente alterada, daí maior facilidade para descrever nossas emoções, triunfos e desesperos. É quando só desejávamos que tudo estivesse diferente, e, porque não, que ainda mude, mesmo com toda injeção de tristeza e pessimismo que vem de encontro a nós, quando presentes em tal estado.
Em muitos momentos, solidão não é apenas de pessoas, mas sim de situações, de ações, sorrisos e um pouco mais de intensidade na vida, que dizem por aí, ser única.
É a dor da incerteza, o medo do desconhecido, a falta de segurança em atos e atitudes.
Mas a solidão também causa estranheza. Enxergamos certas coisas de outra forma. Onde o silêncio nos parece contar uma histõria, onde o vazio nos enche de paz e energia para seguir em frente.
Tudo muito complexo, ambíguo, e incerto. Mas, o que é certo nessa vida?
E ainda na busca de encontrar aquele lago, vou andar, porque a caminhada será longa, dura, e, espero eu, gratificante.

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